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Servidores das Forças de Segurança de Minas querem que governador cumpra a palavra e conceda aumento de 24%
O terceiro protesto das Forças de Segurança para cobrar do governador Romeu Zema (Novo) a recomposição salarial de 24% mobilizou cerca de 50 mil servidores ontem, em BH, segundo a organização do ato. A concentração começou por volta das 9h na praça da Estação. Os servidores seguiram, em passeata, para a praça Sete e, em seguida, para a praça da Liberdade. No percurso gritaram palavras de ordem como “Zema caloteiro, cadê o meu dinheiro?” e, em tom das músicas das torcidas de futebol, cantaram que “a polícia parou”. Da praça da Liberdade, parte seguiu em comboio até a Cidade Administrativa. Ao todo, o protesto durou cerca de nove horas. Na última quinta-feira, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, recebeu as lideranças sindicais na Cidade Administrativa, mas não houve qualquer avanço nas tratativas. O governo de Minas argumenta que a recomposição de 10,06% proposta para todo o funcionalismo público está dentro do limite prudencial de gastos com pessoal conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, não poderia cumprir o pagamento diferenciado de 24% restantes para as Forças de Segurança.
Povo sofre com impactos
As lideranças sindicais da segurança pública reiteraram, durante o protesto, as cobranças ao governador Romeu Zema (Novo) para se sentar à mesa de negociações com as categorias insatisfeitas. Desde o dia 22 de fevereiro, as Forças de Segurança afirmam que não estão em greve, e sim atuando na “estrita legalidade”. Na prática, isso tem levado à diminuição do tempo de visita nos presídios, por exemplo, já que, agora, o atendimento dos policiais penais nas unidades é mais devagar.