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QUADRILHA ENVOLVIDA EM TIROTEIOS NO AGLOMERADO DA SERRA É PRESA
03maio / 2016
Sete integrantes de um dos bandos que causaram cerca de 15 dias de medo entre os moradores da região foram detidos pela Polícia Civil
Pouco mais de três meses depois do início da tensão, que durou cerca de 15 dias entre o fim de janeiro e o início de fevereiro deste ano, provocada por uma série de tiroteios entre gangues do Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a Polícia Civil prendeu sete suspeitos de integrar uma das principais organizações criminosas envolvidas no conflito. O grupo será apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira (3)
De acordo com a corporação, as prisões aconteceram em várias fases da operação Piracema, quando também foram apreendidos drogas, cerca de R$ 10 mil em notas falsas, carros, dinheiro e 13.500 microtubos usados para a venda de cocaína na região. Entre os detidos pela polícia estão o líder da facção, conhecido como Peixinho, de 26 anos; seu irmão e gerente geral, Nem ou Gay, de 23; o Bil, de 31; Gordo, de 27; Deibim, de 35; Marcelão, de 48; e Gustavinho, de 25.
Além dos sete presos, outros quatro integrantes da quadrilha já tiveram a prisão decretada e são consideradas foragidas da Justiça. Mais informações sobre as prisões e envolvimento dos presos e procurados nos crimes serão repassados nesta terça-feira pela delegada Ingrid Estevam.
Relembre
Os conflitos no Aglomerado tiveram início na noite do dia 27 de janeiro. Neste dia, um homem que conduzia uma BMW fugiu da polícia e acabou preso na região da Savassi. No veículo, foram encontrados R$ 23 mil em dinheiro. Conforme as informações iniciais divulgadas na época, os tiroteios teriam começado justamente por conta da prisão deste homem, que seria um gerente do tráfico de uma das facções existentes na região.
A partir daí a população registrou pelo menos sete trocas de tiro, sendo que uma viatura da PM chegou a ser atingida por disparos. Até o dia 12 de fevereiro o Aglomerado foi tomado pela polícia diversas vezes, resultando na prisão de pelo menos 20 pessoas e apreensão de um grande número de drogas, armas e veículos.
Somente no dia 15 de fevereiro a Polícia Civil esclareceu o real motivo dos conflitos. Um menor integrante da gangue do "Bandonion" (região do Aglomerado da Serra) teria ultrapassado o limite comandado por outra facção para levar a namorada e acabou repreendido por bandidos da gangue da "Sacramento", que chegaram a atirar contra o adolescente atingindo-o nas nádegas. A informação de que a partir daí teria começado a série de tiroteios foi repassada por um traficante de 31 anos, preso durante os confrontos.