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QUADRILHA É PRESA SUSPEITA DE HOMICÍDIOS LIGADOS AO TRÁFICO EM CONSELHEIRO LAFAIETE
10julho / 2018
Operação prendeu 16 pessoas nesta segunda-feira. Segundo a Polícia Civil, crimes eram cometidos por vingança na disputa pela venda de drogas
Dezesseis pessoas foram presas nesta segunda-feira (9) em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais, suspeitas de organização criminosa, homicídios e tentativas, além de tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil. Trinta mandados de buscas e apreensão foram cumpridos na cidade e dois em Ouro Branco, na mesma região.
Segundo a polícia, a quadrilha foi identificada durante a investigação de assassinatos e tentativas ocorridos desde 2017, que tinham em comum a forma violenta de execução. Os líderes são irmãos – um deles já estava preso e o outro foi detido na operação.
A delegada regional Patrícia Bianchete Leite disse que os assassinatos cometidos têm ligação com o tráfico de drogas. Ao grupo é atribuído ao menos quatro homicídios consumados e dois tentados.
“As investigações duraram quatro meses e conseguimos constatar a existência de uma organização, em que membros têm envolvimento com homicídios. A disputa pelo tráfico é a principal motivação. Houve também crimes em retaliação a testemunhas e delatores”, disse a delegada.
A operação de nome “Vendetta" teve a participação de 180 policiais civis e militares, com apoio de cerca de 60 viaturas e uma aeronave. O nome da operação é uma referência ao termo vingança em italiano.
Ao todo, foram expedidos 25 mandados de busca, porque para alguns suspeitos havia mais de uma ordem de prisão. Os detidos foram levados para a cadeia pública de Conselheiro Lafaiete.
Sobre os resultados das buscas, a polícia divulgou que foram apreendidos duas armas, munições, nove quilos de maconha, 210 pedras de crack, 266 pinos com cocaína, 27 celulares, quantia em dinheiro, veículos, notebooks e documentos relacionados à prática de crimes.
Contra os líderes, ainda segundo a investigação, pesa suspeita de crimes contra o patrimônio, incluindo receptação de veículos.
Ainda segundo a polícia, a quadrilha tem vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas a relação não foi detalhada, e também está envolvida no resgate de um preso em uma Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac).