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PCMG DESARTICULA QUADRILHA QUE JÁ FEZ 45 ROUBOS DE CIGARROS EM MG, ES E RJ
07agosto / 2020
Empresa da Zona da Mata era a principal vítima; R$ 13 milhões do produto foram levados em dois anos
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticou nesta semana uma quadrilha especializada em roubos a veículos de carga de cigarros, principalmente da empresa Souza Cruz, na Zona da Mata mineira. Durante apenas os últimos dois anos, os criminosos teriam sido responsáveis por 45 roubos, sendo levados cerca de R$ 13 milhões do produto.
Na última quarta-feira (5), um homem de 36 anos, que tinha seis mandados de prisão em aberto, foi preso em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Durantes as diligências, foi apreendido com o investigado um revólver calibre 38 com numeração raspada.
Já durante o último fim de semana, a PCMG, com o apoio do Serviço Reservado do 11º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (11º BPMERJ), prendeu um homem de 34 anos, na mesma cidade. Também foram apreendidos R$ 36 mil, um veículo de luxo avaliado em R$ 100 mil, armas de fogo, carregador de pistola e outros objetos.
ATUAÇÃO
De acordo com o chefe do 4º Departamento, delegado-geral Gustavo Adélio Lara Ferreira, dados revelados pela Souza Cruz, uma das principais vítimas dos bandidos, a quadrilha atua há mais de 16 anos contra a companhia, em pelo menos três Estados: Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Segundo a empresa, somente nos últimos dois anos, estima-se que a organização teria sido responsável por 45 roubos, quando foram levados cerca de 13 milhões de cigarros, totalizando um prejuízo superior a R$ 4 milhões.
INVESTIGAÇÕES
Conforme o delegado Márcio Rocha Vianna Dias, as investigações se tornaram complexas, pois os suspeitos eram agéis na ludibriação da polícia. “Eles trocavam de casa, cidade, telefone e carro, a cada 15 e 20 dias, por isso, tínhamos que iniciar uma nova investigação para acompanhar os suspeitos”, explicou.
Ainda de acordo com ele, a primeira etapa da investigação foi concluída com sucesso. “Conseguimos desarticular o braço armado dessa quadrilha, que já atuava há bastante tempo, e que causou um prejuízo estimado de R$ 4 milhões para empresa do ramo de cigarro. Vamos dar continuidade às investigações para identificar mais elementos vinculados à quadrilha e, principalmente, os receptadores das cargas, que foram subtraídas e são facilmente diluídas no mercado negro”, disse.
Segundo o delegado regional de Leopoldina, Mauro Ricardo Guimarães Pinho, as investigações prosseguem na área da 3ª Delegacia Regional de Leopoldina, na Zona da Mata.