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VEREADOR LÉO BURGUÊS VEM SENDO INVESTIGADO HÁ UM ANO, DIZ POLÍCIA CIVIL
25agosto / 2020
Foram cumpridos nesta terça-feira 19 mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e no gabinete do líder do prefeito Alexandre Kalil (PSD) na Câmara de BH
A operação realizada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (25), na Câmara Municipal de Belo Horizonte é resultado de uma investigação que vinha sendo realizada há um ano. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão no gabinete do líder do prefeito Alexandre Kalil (PSD) no Legislativo, o vereador Léo Burguês (PSL), e também em imóveis residenciais.
Além do parlamentar, a operação também investiga assessores a ele ligados. No entanto, o delegado Marcus Vinícius Lobo Leite, chefe da 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), afirmou que não poderia dar detalhes porque a investigação está sob sigilo. “Adianto que não vou tecer maiores informações com relação à investigação, tendo em vista o sigilo decretado pela Justiça”, disse o delegado em coletiva à imprensa.
Ainda segundo Leite, na ação desta manhã, foram apreendidos “computadores, mídias, pendrives e documentos diversos”, e a próxima fase da operação será justamente analisar todo esse material. Além do crime de rachadinha, a Polícia Civil apura ainda o crime de corrupção e a contratação de funcionários-fantasma no gabinete do vereador.
Essa é a segunda vez que a Polícia Civil realiza operação na Câmara de Belo Horizonte em menos de uma semana. Na última sexta-feira (21), foram cumpridos mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista de Morais (PSC), no âmbito de uma investigação de homicídio.
Dez computadores foram apreendidos no gabinete dele. O inquérito está sob segredo de Justiça, mas a assessoria do vereador disse que ele não era o alvo principal da operação e que as investigações não causam nenhum receio no parlamentar, que disse estar tranquilo.