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SITUAÇÃO DO 13º DE SERVIDORES DE MG CAUSA 'PREOCUPAÇÃO PROFUNDA', DIZ COORDENADOR DA EQUIPE DE TRANSIÇÃO DE ZEMA
12novembro / 2018
Secretários do atual governo e representantes da nova gestão fizeram primeira reunião na Cidade Administrativa.
As equipes que farão a transição do governo de Fernando Pimentel, (PT) para o governador eleito, Romeu Zema (Novo), reuniram-se pela primeira vez, nesta sexta-feira (9), na Cidade Administrativa. Após o encontro, o coordenador da equipe de transição da nova gestão, Mateus Simões (Novo), disse que a situação do 13º salário dos servidores causa “preocupação profunda”.
“A sinalização que eu tenho, ao olhar as contas públicas, é que, se nós não tivemos dinheiro em 2017 para fazer o pagamento do 13º lá, em que a situação fiscal era menos dramática que a atual, acho cada vez mais difícil que o governo consiga fazer o pagamento do 13º salário este ano, o que a nós, da transição, causa uma preocupação profunda”, afirmou.
De acordo com o secretário de governo, Odair Cunha, ainda não há um calendário para que o pagamento seja feito, mas ele ressaltou que esta também é uma preocupação do governo Pimentel.
“Nós não tivemos alteração da situação econômica do estado de um ano para o outro. Nós temos, aliás, um aprofundamento de uma crise. Agora, é claro que nós ainda estamos buscando recursos extraordinários para fazer frente às despesas que o estado tem. (...) Existe uma comissão que está debatendo isso com os servidores do estado. Nossa expectativa é que nós tenhamos uma definição do salário e do 13º lá pela primeira quinzena de dezembro”, disse.
Na avaliação de Simões, a reunião na Cidade Administrativa foi produtiva e teve um tom colaborativo. Segundo ele, foram apresentado mais de 30 ofícios, requerendo informações, por exemplo, sobre quadro de pessoal e sobre orçamento.
“Destes 31 ofícios, eu acredito que pelo menos cinco deles tenham já se resolvido já durante a primeira reunião. Nos parece que nós não teremos nenhuma dificuldade para obter as informações relativas aos outros requerimentos”, comentou.
Questionado sobre as dívidas do estado a união, Simões disse que conversas já começaram e vão se intensificar com a equipe de Michel Temer (MDB) e a de Jair Bolsonaro (PSL). Ele espera que os termos de uma possível renegociação estejam acertados em janeiro.
“Minas Gerais precisa renegociar a sua dívida, que chega a um valor consolidado de quase R$ 90 bilhões e que custa cerca de R$ 5 bilhões por ano aos cofres públicos, dinheiro que o estado não tem neste momento e tem sacrificado muito o seu fluxo de caixa, a ponto de nós estarmos aí com os repasses para os municípios muito atrasados”, afirmou, citanto também a situação do salário do funcionalismo.
Novas reuniões entre as equipes de Pimentel e de Zema estão previstas para a semana que vem.