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REPRESENTANTES DA POLÍCIA CIVIL COMEMORAM NOMEAÇÃO DE EXCEDENTES
02dezembro / 2020
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O governador Romeu Zema anunciou nos últimos dias, pelas redes sociais, a nomeação dos excedentes do último concurso para a PCMG, sendo 152 escrivães e 62 delegados. Durante reunião da Comissão de Segurança Pública realizada nesta terça, 01/12, na ALMG, o diretor social do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado Minas Gerais, Bruno Tasca Cabral (foto), disse que a notícia é uma alento, mas enfatizou que a instituição aguarda novas nomeações. “Eles não vão resolver o problema totalmente, mas vão amenizar a falta de efetivo. A iniciativa vai trazer alívio para a instituição e também para os candidatos que tinham expectativa da convocação”, destacou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais, Bruno Figueiredo Viegas, o governo deveria chamar todos os excedentes de uma vez, porque seria inclusive mais barato que fizessem a formação juntos. A opinião foi compartilhada pela presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Aline Risi dos Santos.
Essa questão motivou também requerimento com pedido de providências dos deputados Sargento Rodrigues, Heli Grilo e João Leite.
A representante da Comissão de Aprovados do Concurso para Delegados de Polícia Civil, Daniela Martins Muritiba, e a representante da Comissão de Excedentes do Concurso de Escrivão da Polícia Civil de Minas, Jéssica Patrícia de Oliveira, assim como os diversos representantes da instituição, agradeceram à Comissão de Segurança Pública pelo apoio para a nomeação dos excedentes do concurso da PC.
Sobrecarga – Além de abordar a nomeação dos excedentes, o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais, José Maria de Paula, enfatizou que o governo precisa ter atenção para problemas que estão acometendo a Polícia Civil. Ele destacou o índice de suicídio na instituição.
“Neste mês, foram quatro. Isso decorre da estafa com o trabalho. Sobretudo no interior, as condições de trabalho são difíceis com delegacias deterioradas e policiais rodando até 200 quilômetros para fazer escolta de presos, o que nem é função deles”, contou.