"Operação Slow" prendeu dois dos principais traficantes da comunidade Gogó da Ema, na Região Leste da capital.

A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira (16), os resultados da "Operação Slow", que desarticulou uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava na comunidade Gogó da Ema, na Região Leste da capital. O grupo teve mais de R$ 1 milhão em bens sequestrados. Entre as apreensões, estão carros e carretas.

Durante as investigações, dois dos principais traficantes da região, conhecidos como Magrelo e Tartaruga, foram presos. De acordo com o delegado Thiago Machado, as apurações começaram por causa da intensa ocorrência de crimes, incluindo homicídios, na Gogó da Ema.

Segundo os investigadores, foram identificados indícios de lavagem de dinheiro e movimentação de cerca de R$ 8 milhões, entre depósitos feitos em agências próximas a bocas de fumo e saques.

 

BEBIDAS E VOOS DE ASA DELTA

Conforme o delegado, o investigado conhecido como Magrelo e a mulher dele usavam o dinheiro do tráfico para manter uma empresa de transportes e comprar carretas. A companheira do suspeito também foi detida, mas está em prisão domiciliar por estar grávida. Ainda de acordo com Machado, também com recursos ilícitos, o casal teria construído uma casa no distrito de Macacos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No curso das investigações, a polícia levantou fotos em que os suspeitos aparecem em viagens, ostentando bebidas e até voando de asa delta.

Além de Tartaruga, Magrelo e a mulher dele, outro homem chegou a ser preso no curso das investigações, mas obteve a liberdade.

Roberto da Silva Silvestre, de 25 anos, e Paulo Henrique Sena Pinto, de 30, estão foragidos. A dupla, segundo o delegado, teria participação tanto no tráfico quanto na lavagem de dinheiro.

Os presos, os foragidos, além de outras três pessoas foram indiciados.

Fonte: G1