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POLÍCIA CIVIL REALIZA 'OPERAÇÃO APATE' PARA COMBATER FRAUDES EM MINAS GERAIS
13setembro / 2018
Corporação cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em Belo Horizonte, Contagem e Pará de Minas
A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira (13) uma operação para combater lavagem de dinheiro e fraudes processuais em Minas Gerais. A “Operação Apate” tem como objetivo prender uma quadrilha suspeita de movimentar mais de R$ 160 milhões.
Os policiais tentam cumprir três mandados de prisão e seis de busca e apreensão em três cidades de Minas Gerais: Belo Horizonte; Contagem, na Região Metropolitana; e Pará de Minas, na Região Central.
De acordo com o delegado Vinícius Dias, na capital mineira os policiais foram até uma cobertura de luxo no bairro Buritis, na Região Oeste, onde fizeram busca e apreensão de documentos.
"Eles criavam nome de empresários, pegavam a CNH de grandes empresários não só de Minas como no Brasil como um todo, criavam documentos falsos, criavam nome de empresas fictícias em nome desses empresários. Como esses empresários tinham lastro grande no mercado eles passavam a criar também além de contas bancárias fantasmas em nome desses empresários que foram vítimas e, a partir daí, começavam a fazer empréstimos financeiros com instituições finaceiras, consórcios de imóveis", explicou o delegado.
Ainda segundo ele, o apartamento foi bloqueado na Justiça porque foi comprado por meio de lavagem de dinheiro. Dias contou ainda que os suspeitos fechavam as empresas fantasmas e criavam outras sem que as vítimas percebessem. No local, foram apreendidos contratos sociais.
O delegado contou ainda que a quadrilha também comprou um imóvel de quatro mil metros quadrados em Pará de Minas e que, ao todo, de 20 a 25 empresas foram criadas.
Os suspeitos podem responder por lavagem de dinheiro, fraude processual, falsidade ideológica, falsificação de documentos particulares e públicos.
O delegado disse que os três suspeitos, com mandados de prisão em aberto, estão negociando a rendição com a polícia.
Dentre as vítimas dos golpes, de acordo com Dias, estão empresários do ramo da construção civil, cartórios, instituições financeiras e até o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).