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POLÍCIA CIVIL INDICIA AGENTE PENITENCIÁRIO POR MORTE DE INVESTIGADOR EM BETIM
20julho / 2017
Vítima de 42 anos foi morta na porta de casa; suspeito e investigador suspeitarem um do outro e sacaram armas
Um agente penitenciário de 31 anos foi indiciado pela morte do investigador de polícia Cristiano de Oliveira, de 42 anos, ocorrida em 30 de junho, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi assassinado na porta de casa. Nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil informou que o inquérito foi concluído.
O suspeito e o investigador suspeitarem um do outro e sacaram as armas. Conforme a investigação, no dia do crime, o agente estacionou o carro em frente à casa da vítima. Ele estava acompanhado da namorada, que mora na região, quando Cristiano chegou e suspeitou do veículo parado naquele local.
Ao se aproximar, a vítima foi abordada pelo suspeito que, de dentro do carro, apontou a arma de fogo para Cristiano e ordenou e que ele se deitasse. Achando que se tratava de um assalto, a vítima tentou sacar a arma, mas foi atingida pelo suspeito.
"Eles não se conheciam, não foi uma execução. O agente não tem atribuição para abordagem de rua e tem porte há pouco tempo. Ele foi o primeiro a sacar [a arma] e não se identificou. Ao mandar a vítima deitar, esta achou que era um assalto", disse o delegado Otávio de Carvalho ao G1. Foram dois disparos, um atravessou o braço e atingiu o coração; o outro atingiu o portão da casa.
O suspeito permanece preso, e o inquérito foi encaminhado à Justiça. O G1 tenta contato com advogado dele.
Prisão em flagrante
Ainda conforme a investigação, na data do crime, o suspeito se apresentou à delegacia, sendo preso em flagrante. De acordo com o delegado, ele alegou legítima defesa, o que não foi confirmado, já que a vítima é quem foi abordada pelo agente penitenciário, que estava de arma em punho. Carvalho explica que isso foi concluído por meio de laudos, que analisaram a posição do corpo e o ângulo do tiro, e também por meio do relato de testemunhas.
Ainda conforme o delegado, em depoimento na data da prisão, o agente falou que o policial já se dirigiu ao carro armado e que não sabia que se tratava de um policial. O suspeito disse também que achou que seria abordado e reagiu.