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POLÍCIA CIVIL DESCOBRE “FAST FOOD DA MACONHA” E PRENDE HOMEM EM BH
07novembro / 2018
Droga apreendida pela corporação era vendida ao usuário já pronta para o consumo; na casa, foram apreendidos 45 quilos da substância.
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta terça-feira (6), um homem, de 38 anos, envolvido em esquema de tráfico de drogas no qual a maconha era vendida já pronta para o consumo. A prisão foi realizada em uma casa no bairro Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, e integra operação batizada de “Fast Drug”. O homem já havia passagens pela Polícia Civil, uma delas, de crime contra a mulher.
No local, foram apreendidos 45 quilos de maconha, dos quais 30 kg estavam in natura e o restante já embalada em papel de seda. Também foram encontrados balança de precisão, um facão utilizado para dividir a droga, além de saquinhos e de seda. A maconha estava espalhada pelo terraço da residência e seria destinada para comercialização no próprio aglomerado.
Delegado responsável pela operação, Gustavo Barletta explica como o esquema funcionava. “A operação foi denominada ‘Fast Drug’ em alusão aos produtos fast food. Que são aqueles que o consumidor compra o alimento e o consome imediatamente. A ‘Fast Drug’ vem nesse sentido também em que o usuário de droga já a compra e a consome imediatamente, tendo em vista que o próprio traficante já fornecia os papéis de seda, utilizados para embalagem do produto para elaborar o cigarro da maconha”, comenta.
Segundo o delegado, o homem preso nesta terça era o responsável por embalar a droga. “Ele era o intermediário. A droga chegava até ele e depois era distribuída por outros traficantes do aglomerado, chamados de vapores”, explica.
Na avalição do delegado, este é um fato curioso pois, normalmente, os traficantes não se preocupam com esse tipo de material, como embalagem para ser fornecido ao usuário. “Isso facilita a vida do usuário porque, muitas vezes, na madrugada, ele quer fazer o consumo da maconha, mas não tem esse papel para ser comprado”, diagnostica.
Dois meses de investigação
A Polícia Civil chegou até os envolvidos por meio de investigação de pessoas ligadas ao crime contra o patrimônio. A operação “Fast Drug” começou a ser realizada há aproximadamente dois meses.
“As investigações terão continuidade se conseguirmos chegar em outras pessoas que tenham envolvimento com a prática do tráfico de drogas”, completa o delegado.