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POLÍCIA CIVIL DESCARTA SABOTAGEM EM CONTAMINAÇÃO DE CERVEJAS DA BACKER
08abril / 2020
Em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, o delegado Flávio Grossi informou que a investigação segue por outras linhas
A sabotagem não é mais uma linha investigada pela Polícia Civil na apuração do caso Backer. A hipótese deixou de ser considerada como motivo para a contaminação por dietilenoglicol nas cervejas da marca. A informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Civil Flávio Grossi, em coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (8).
No dia em que completa três meses de apuração, a PC informou que os trabalhos de perícia já estão sendo finalizados e a investigação continua no sentido de apurar se houve negligência na atuação da empresa.
"Nesse caso, não se fala em responsabilidade penal da pessoa jurídica, mas todos os envolvidos na produção cervejeira estão passíveis de serem investigados e responsabilizados", explicou Grossi.
Até o momento, 42 pessoas são consideradas vítimas pela Polícia Civil. Segundo detalhou o delegado, o exame para detectar a presença do dietilenoglicol nessas vítimas é apenas um dos elementos, mas não é considerado primordial, já que na maioria das vezes o paciente precisa de hemodiálise, o que torna difícil a identificação da substância no sangue.
A Backer foi procurada e ainda não se manifestou sobre a informação.