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No dia 19 de dezembro, mediante espetacular ação do GAECO de Uberlândia, policiais civis foram presos em Delegacias de Polícia e/ou em suas casas, as quais foram revistadas sem a presença de qualquer testemunha arrolada para o ato. Houve casos em que, à falta de quem as abrisse, portas de Delegacias e de residências de policiais foram arrombadas para a busca sem que sequer um chaveiro fosse chamado. Após as prisões, os policiais civis, sem ao menos serem submetidos a um exame de corpo de delito, foram aquartelados no batalhão da instituição que o Ministério Público chama de “longa manus”, aquela mesma que a ONU recomendou que fosse finalizada como adiante se vê:
O Sindicato dos Delegados de Polícia, por intermédio de seu Presidente, dirigiu-se à cidade de Uberlândia com seu advogado criminalista a fim de obter cópias dos autos para manejar as defesas, quando então veio a saber que o juiz substituto que tão solicitamente autorizou a medida extrema à véspera do famigerado “recesso forense” negou o acesso aos autos a todos os advogados alegando que os processos corriam em segredo de justiça.
Com a presteza e a subserviência que lhe é peculiar, a Polícia Civil de Minas Gerais, antes mesmo de questionar o descumprimento do art. 48, inciso VIII da Lei Complementar 129/2013, emitiu nota dizendo:
NOTA DA CHEFIA DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS
Sobre os fatos em Uberlândia, a Chefia de Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil participou inicialmente das investigações em curso. A Chefia da PCMG, em nome dos seus servidores, lamenta o acontecido e ressalta que não compactua com desvios de conduta funcional, determinando que as devidas providências administrativas sejam tomadas, até para que se evite a paralização da gestão das Unidades.
A propósito de tudo isso queremos parabenizar os promotores e o juiz em questão, que laboram em condições adversas, com salários tão pequenos que precisam de auxílio moradia de R$4.377,73 e auxílio alimentação de R$884,00 para conseguirem sobreviver, mas não deixam de cumprir seu divino dever de promover o espetáculo global, nem que para isso tenham que enfrentar a própria lei que se propuseram a fazer os outros cumprirem.
Parabenizamos também os honoráveis parceiros do Ministério Público de Minas Gerais nesta cruzada, cuja ilibada reputação está ilustrada abaixo, em notícias do dia 01/07/2017:
Por fim, cumprimentamos a belíssima imprensa brasileira, sempre isenta, honesta e responsável, por seu compromisso com a informação barata e de qualidade como essa:
Marco Antônio de Paula Assis - Presidente do Sindepominas