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DÓLAR ALTO E LIMINARES NO STF FAZEM DÍVIDA DE MINAS CRESCER 15% EM 2019
10maro / 2020
Estado foi o que registrou o maior incremento nas obrigações em todo o país
A dívida consolidada de Minas Gerais cresceu 15% em 2019, o maior percentual entre os Estados brasileiros na comparação com o ano de 2018, de acordo com relatório divulgado na última semana pelo Tesouro Nacional.
Segundo a Secretaria da Fazenda, a variação do dólar foi um dos fatores que influenciaram no crescimento da dívida, que chegou a R$ 122 bilhões.
“É preciso considerar que cerca de 20% da dívida está atrelada ao dólar. Essa dívida em moeda estrangeira variou quase 16%, entre 2019 e semana passada”, informou a secretaria.
A situação pode piorar se o dólar continuar em um patamar elevado. Por causa da expansão mundial do novo coronavírus e da queda do preço do petróleo causada pela briga entre Rússia e Arábia Saudita, o dólar passou de R$ 4,70 na manhã de segunda-feira (9).
A dívida também cresceu por causa das liminares obtidas pelo governo junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para o não pagamento das parcelas da dívida com a União. Os pagamentos suspensos somam R$ 12 bilhões de reais.
“Além disso, há o próprio crescimento da dívida com a União pelo não pagamento, incluindo-se a cobrança de juros e multas que incidem já que a suspensão do pagamento foi obtida via liminar”.
Mesmo assim, as liminares são consideradas positivas porque permitem ao governo fôlego no curto prazo para pagar despesas que mantém o Estado funcionando, como a compra de medicamentos, por exemplo. Se as liminares forem derrubadas, Minas Gerais teria que pagar os valores imediatamente.