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A frase da música de deboche do compositor João Gustavo tornou-se a máxima do Governo do Estado de Minas. O governo debocha do funcionalismo e demonstra seu desapreço pela segurança pública quando paga uma parte do sistema em detrimento da outra. Pode até argumentar que foi um problema pontual o atraso no pagamento da última parcela que estava programado para ontem (22), quando policiais e bombeiros militares receberam religiosamente conforme combinado, mas as desculpas não colam mais. Tivemos o mesmo problema com o adicional de vestimenta, vulgarmente chamado “auxílio fardamento”, quando os mesmos atores receberam em dia e a Polícia Civil ficou a ver navios. Temos problemas até para organizar o pessoal em relação às lotações uma vez que as promoções na Polícia Civil estão atrasadas há três anos, desde que este governo desastroso assumiu o Estado. Vantagens pessoais não estão sendo pagas, progressões horizontais estão suspensas e os gestores públicos sequer se dignam a dar uma satisfação ao funcionalismo para explicar sua incompetência contábil.
Só para esclarecimento dos bem intencionados que acreditam nas dificuldades de caixa do governo, os repasses do pagamento da dívida com a União estão sendo feitos em dia, bem como os repasses para o Judiciário, o Legislativo, o Ministério Público e as empresas públicas. É, de longe, o pior governo para o funcionalismo público de que se tem notícia em Minas Gerais. Pra se ter uma ideia, há três anos não se faz concurso em Minas Gerais para contratação de Delegados de Polícia, havendo uma defasagem no quadro de cerca de 800 profissionais. No interior do Estado chegamos ao ponto de três colegas respondendo por uma regional com 11 municípios, 08 dos quais sedes de comarcas. E o remédio do governo para a falta de policiais civis foi entregar a lavratura do TCO para a PM ao arrepio da hierarquia das leis.
A ÚNICA JUSTIÇA EM QUE AINDA PODEMOS CONFIAR É A QUE SE FARÁ EM 2018.