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DESPACHANTE PRESO REGISTROU QUASE TODOS OS VEÍCULOS DE CARMO DO CAJURU
04abril / 2017
Delegado diz que suspeito foi responsável por 80% dos serviços na cidade. Homem de 54 anos detido em aeroporto teria atuado em vários crimes
O despachante de 54 anos que foi preso na quinta-feira (30) suspeito de crimes como falsificação de documento público, corrupção ativa e alteração de sinal identificador de veículo automotor em Carmo do Cajuru foi o responsável por cerca de 80% dos serviços prestados ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) na cidade, informou nesta segunda-feira (3) o delegado de Polícia Civil responsável pela investigação, Wesley Amaral.
De acordo com o delegado, o suspeito é bastante conhecido em Carmo do Cajuru. Os investigadores confirmaram que ele trabalhava de forma irregular, pois não tinha o registro do Conselho Regional que regulamenta a profissão de despachante em Minas.
"O escritório onde ele atuava foi fechado. Várias placas e documentos de veículos que estavam no local foram apreendidos", disse Wesley.
O delegado afirma que outra pessoa pode estar envolvida no crime. A suspeita é de que seja alguém ligado ao Detran ou mesmo outro despachante.
Prisão
O despachante foi preso durante uma ação conjunta entre as polícias Civil e Federal (PF). Quando foi detido, ele estava no aeroporto de Confins e enquanto tentava embarcar em um avião que seguiria para outro estado.
O delegado disse ainda que o suspeito tem envolvimento no caso de sonegação e peculato, que resultou na prisão de um homem de 31 anos em Carmo do Cajuru. Entretanto, ao conferir os mandados, verificaram que ele não estava na cidade e souberam que ele estava se dirigindo ao aeroporto para sair de Minas Gerais.
"Entramos em contato com a PF em Divinópolis, que fez um intermédio com a PF no aeroporto, que veio a prender o investigado quando ele tentava embarcar", disse o delegado.
O suspeito foi levado para o Presídio Floramar, em Divinópolis. Ele continua detido no local.
Sonegação e peculato
As investigações que resultaram na prisão do homem de 31 anos por sonegação e peculato, no dia 28 de março, começaram há cerca de 30 dias e apontaram que o suspeito, filho do dono de um pátio que estava com a licença de funcionamento vencida, roubava e trocava peças de veículos.
Toda a investigação teve início quando o funcionário de uma seguradora procurou a polícia informando que uma caminhonete roubada em Divinópolis e apreendida em Carmo do Cajuru tinha tido as peças trocadas, como os bancos, painel e engate.
O autor confessou algumas práticas de peculato, como a troca e retirada das peças, e que não havia repassado nenhum valor ao estado.