O SINDEPOMINAS é uma sociedade sem conotação político - partidária, sem fins lucrativos e sem orientação religiosa, com atuação pautada nos limites da lei e dos interesses nacionais.
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O Sindepominas encaminhou aos candidatos Delegados de Polícia a Deputado Federal e Deputado Estadual uma entrevista, por meio da qual eles se apresentam aos eleitores. Confira abaixo o texto enviado pelos candidatos à Assessoria de Comunicação do Sindepominas.
ENTREVISTA: Delegado Edson Moreira - Deputado Federal - PR - 2207
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Sempre trabalhei em defesa da segurança pública. Aos 19 anos, prestei serviços militares, aos 21, ingressei na Polícia Militar do Estado de São Paulo e continuei estudando com o objetivo de trabalhar na Polícia Civil. Me formei em direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, em 1988. Dois anos depois, aprovado no concurso da Polícia Civil de Minas Gerais – PCMG, vim para Belo Horizonte, onde me especializei em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública pela UFMG. Trabalhei no COP, no DEOESP e último trabalho junto à PCMG foi como chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, onde estive à frente de investigações de repercussão nacional e internacional, como os casos do desaparecimento de Eliza Samudio, Maníaco de Contagem e Bando da Degola, sequestros e mortes em Curvelo, Uberaba, Montes Claros, Alfenas e Andradas, prisões de criminosos do PCC, dentre muitos outros.
- Por que decidiu se candidatar?
Porque poderei continuar ajudando a PCMG e porque como deputado federal tenho cumprido o compromisso de trabalhar pela segurança e pelo desenvolvimento em Minas Gerais.
Sou um deputado com 100% de presença em plenário, ficha limpa e participei da aprovação de leis importantes como a Lei do Feminicídio e a Lei que tornou crime hediondo o assassinato de policiais. Tenho cobrado a revisão do Estatuto do Desarmamento; a redução da maioridade penal - que foi aprovada na Câmara e avança no Senado, dentre muitos outros projetos.
Meu mandato é honesto, sem falsas promessas, com muitas conquistas e sei que posso dar prosseguimento aos trabalhos de maneira muito positiva.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Luto pela valorização e aparelhamento da Polícia Civil na Câmara dos Deputados e tenho conseguido destinar muitos recursos para a instituição.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
Minha expectativa é a melhor possível e minha intenção é conquistar a confiança dos integrantes da PCMG, obtendo votação expressiva dos seus integrantes, para que possa continuar a ser uma voz da corporação na Câmara dos Deputados
Tenho lutado pelo aparelhamento e valorização da PCMG e tenho a convicção de que ter um representante no Congresso é de fundamental importância para defender nossos interesses.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
Delegado Edson Moreira, Deputado Federal, PR, 2207
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ENTREVISTA: Delegada Elaine Matozinhos - Deputada Federal - PTB - 1450
- Candidata, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Atuei como Delegada Titular em quase todas as Delegacias Especializadas do então Departamento de Investigações: Costumes; Vigilância Geral; Orientação a Menores; Tóxicos e Entorpecentes, e, Falsificações e Defraudações. Aos 19 de novembro de 1985 implantei a Delegacia de Mulheres, onde permaneci como Delegada Titular por quase 12 anos.
- Por que decidiu se candidatar?
Por acreditar ter experiência e conhecimento na área de Segurança Pública. O meu objetivo é defender a Instituição Polícia Civil e combater a violência.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Acompanhar os projetos de lei de interesse da Segurança Pública e combate à violência;
Lutar pela reforma da Legislação Penal (redução da maioridade penal, cumprimento integral da pena nos estabelecimentos prisionais e reformulação do Estatuto do Desarmamento);
Envidar esforços para a aprovação da Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil;
Propor ações para garantir a plena cidadania da mulher, do idoso, da criança e do adolescente;
Lutar pela melhoria da educação e valorização do professor;
Apoiar ações e programas para gerar mais empregos;
Propor ações para melhoria da saúde pública.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
Não é fácil fazer esta previsão. Estamos trabalhando com uma belíssima cadeia de apoio que está sendo formada com as lideranças e amigos. E em especial, os amigos da nossa Polícia Civil que agora, mais do que nunca, estão sendo de grande importância nessa caminhada.
- Qual é o seu nome como candidata, cargo, partido e o seu número?
Sou a Delegada Elaine Matozinhos, Deputada Federal, nº 1450 – PTB.
Peço seu voto no dia 7 de Outubro, para fortalecermos a Polícia Civil de Minas Gerais e garantirmos mais segurança aos Mineiros.
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ENTREVISTA: Delegado Helder - Deputado Estadual - Solidariedade - 77677
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Ingressei na Policia Militar de Minas Gerais no ano de 2002 como soldado. Trabalhei no 32 Batalhão de Uberlândia. No ano de 2007 foi aprovado para o concurso de Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Após a Academia foi designado para a cidade de Itaobim, Vale do Jequitinhonha. No ano de 2010 foi transferido para a cidade de Uberlândia onde atuei em várias delegacias, entre elas a Delegacia de Homicídios e Ciretran.
- Por que decidiu se candidatar?
Sou muito conhecido em Uberlândia pelos trabalhos desenvolvidos nas Delegacias de Homicídios e Ciretran. A população de Uberlândia busca renovação. Quero representar nossa Instituição na Assembleia Legislativa.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Destinação de emenda parlamentar integralmente para projetos da Polícia Civil.
Envidar esforços para fomentar a alteração da Lei Orgânica da Polícia Civil para:
Criação de um mandato de no mínimo de dois anos para o cargo de Chefe de Polícia e Chefe Adjunto de Polícia.
Criação de requerimento único para toda e qualquer remoção de servidores, no qual deverá constar despacho fundamentado das chefias intermediárias e estratégicas, devendo ser publicado em diário oficial.
Alteração dos critérios de promoção por merecimento, tornando-os mais objetivos e garantindo maior transparência.
Garantia de pagamento de hora noturna para todos os policiais.
Criação de critérios objetivos para distribuição de pessoal no âmbito das cidades.
Criação de um conselho integrado por chefias intermediárias para aprovação de determinadas matérias de interesse geral.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
40 mil votos. Estou trabalhando em Uberlândia e mais 20 cidades da região do triângulo mineiro.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
Delegado Dr. Helder - Deputado Estadual - Solidariedade - 77 6 77
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ENTREVISTA: Delegado Heli Grilo - Deputado Estadual - PSL - 17190
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Nascido em 25 de agosto de 1957, na zona rural de Perdizes, no Triângulo Mineiro, o Delegado Heli Geraldo de Andrade é reconhecido na região por atributos como simplicidade, retidão de conduta, perseverança, profissionalismo e atuação ética, sedimentados ao longo de 37 anos dedicados à Segurança Pública, alicerçados na criação de família humilde e trabalhadora do campo.
Em 1981, depois da Academia, tomou posse em Iturama como Investigador de Polícia, carreira sempre pautada por muito estudo.
Em 1987, formou-se Bacharel em Direito na Universidade de Uberaba (Uniube). À época, o policial com boa folha de serviços era nomeado Delegado Especial de Polícia nos pequenos municípios.
Foi nomeado Delegado de Polícia em 1998 e designado para trabalhar em Uberlândia, onde ficou um mês.
Após a criação dos Departamentos de Polícia Civil, Heli foi designado Regional de Araxá, onde permaneceu por mais de 5 anos.
Recentemente, recebeu documento do Prefeito Aracely de Paula informando que, do ano de 2009 (quando o DELEGADO HELI GRILO assumiu a Regional) até 2015, Araxá foi eleita a cidade menos violenta de Minas Gerais e a 5ª do País. Nada mal para uma cidade turística.
Hoje é Chefe do 5º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais, sediado em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
O destaque de sua atuação como Chefe do 5º DEPPC até aqui é a recente a conclusão da reforma da Delegacia Regional, com a ajuda da população de Uberaba e região, transformando-a num grande centro para o trabalho da Polícia Civil, uma das melhores do Estado de Minas Gerais.
- Por que decidiu se candidatar?
Nossa candidatura é em razão da necessidade de a Polícia Civil ter um representante na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, à altura.
Isso vem sendo discutido com o Sindicato, com a Associação, com os colegas. Entendemos que minha condição é muito boa e por isso pode representar muito bem a Polícia Civil no Legislativo Estadual.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Nós não estamos aprofundando a questão salarial, neste momento, porque sabemos da condição do Estado. Mas não podemos nos esquecer e vamos trabalhar nesta questão sim.
Temos que buscar, primeiramente, o respeito a nossa instituição Polícia Civil, porque perdemos isso. Buscar junto ao governador o aumento do nosso efetivo e uma estrutura melhor para os nossos profissionais, pois só assim conseguiremos enfrentar a criminalidade, que está cada vez mais ousada, por isso precisamos de mais inteligência e aparelhamento.
Precisamos lembrar, por outro lado, a importância do nosso material humano. A Polícia Civil tem algumas reivindicações junto ao governo. Perdemos quinquênios e os policiais mais novos sofrem as consequências do quadro atual.
Precisamos focar no Plano de Carreira da Polícia Civil, da Lei Orgânica da Polícia Civil, regulamentar alguns pontos que precisam ser regulamentados.
Para implementar tudo isso, vamos atuar junto com os nossos colegas policiais: investigadores, delegados, escrivães, peritos, médicos legistas. Tenho um relacionamento muito bom com todas essas categorias técnicas. Antes de ser delegado, fui investigador muitos anos e sei das dificuldades de todos.
Uma certeza: estarei sempre ao lado da instituição Polícia Civil, como venho fazendo há 37 anos.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
Costumo dizer que para se ganhar a eleição não podemos pensar que vamos conseguir somente dentro da Polícia Civil. Mesmo que todos os policiais votassem em um candidato, dificilmente ele ganharia.
Hoje precisamos de cerca de 35 mil votos no meu partido para ganharmos esta eleição.
Para vencer, precisamos de algo em torno de 70% a 80% dos votos na base eleitoral, que é Uberaba e Região do Triângulo Mineiro, fora os votos conquistados na Polícia Civil.
Trabalhamos com a expectativa de vencer esta eleição desta forma: conversando com os colegas policiais civis e com a população da nossa região, mostrando nossa folha de trabalho pela segurança e propostas para os demais setores.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
DELEGADO HELI GRILO - Candidato a Deputado Estadual - PSL - Número: 17190
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ENTREVISTA: Delegado Jefferson Botelho - Deputado Federal - PSDB - 4544
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Ingressei-me na Policia Civil como Delegado de Policia em 1997. Atuei em delegacias da área e da sede da Delegacia Regional de Teófilo Otoni, tendo presidido inquéritos de alta complexidade envolvendo pessoas influentes mas procurando demarcar a independência funcional do Delegado de Policia, a partir de 2004 assumimos a direção da execução de grandes projetos de investigação com autuação qualificada que desmantelou quadrilhas do crime organizado através de operações policiais, obtendo as promoções na carreira, por merecimento. Fui designado Delegado Regional de Governador Valadares, onde fui promovido a Delegado Geral de Polícia Civil e em 2011 assumimos a importante Chefia do 2º Departamento de Polícia Civil, com sede Contagem. De lá, fui nomeado para o cargo de Superintendente de Investigação e Policia Judiciária, exercendo a função por mais de três anos até o final do último governo.
Na função de Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, contribui de forma relevante nos seguintes feitos. Planejamento da Copa das Confederações, Planejamento e execução das ações da Copa do Mundo de 2014, Operação Minas Segurança em Belo Horizonte, Operação Copa 2014 - Maior operação da História da PCMG, no dia 26 de junho de 2014 - Prisão de 704 alvos num só dia, Operações de combate do Crime Organizado em toda Minas Gerais, notadamente em Belo Horizonte e RMBH, Montes Claros, Machado, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Ipatinga, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, Operações de desmantelamento do Crime Organizado para venda de vagas em Cursos de Medicina no Brasil, deflagração de inúmeras Operações interestaduais, Operação Fulkujim em Minas Gerais, Gestão conjunta do Hangar da Polícia Civil - NOA, Designação de 400 novos delegados para todas as Comarcas de Minas Gerais, Criação do Edital de Remoção em Minas Gerais, Expansão das promoções de policiais civis do Interior de Minas, Criação da Delegacia Regional de Nova Serrana, Criação do NAVCRAD NA PCMG - Núcleo de atendimento a vítimas de Racismo e diversas formas de intolerância, Aquisição e distribuição de frota veicular para a PCMG, incluindo Rabecões para todos os Departamentos de Polícia, Aquisição de Armas e munições para a PCMG, com visitas técnicas realizadas diretamente à empresa Taurus no Rio Grande do Sul, Aquisição e distribuição de coletes balísticos para a PCMG, Transferência para a antiga SUAPI de inúmeras cadeias públicas que estavam sob custódia da PCMG, Inauguração de diversos equipamentos públicos da Polícia Civil; RISP de Governador Valadares, Delegacia de Boa Esperança, 2ª Delegacia do PTB em Betim, Extinção do 2º Distrito de Betim - Acolhimento de adolescentes em Conflito com a Lei, Inauguração da 1ª Delegacia de Proteção a Animais em Minas Gerais, Participação em Comissões para a elaboração da Lei Orgânica de Minas Gerais, Criação de Gestão integrada com outros estados para o combate a ESTOUROS DE CAIXAS ELETRÔNICOS EM MINAS GERAIS, inclusão das Mulheres na Gestão da PCMG, sobretudo, na chefia das Regionais de Juiz de Fora - Ribeirão das Neves, Nova Lima - Governador Valadares - Juatuba - Conselheiro Lafaiete - Contagem - Ibirité - Janaúba - Ipatinga.
Fora da Policia Civil, sou professor de cursos de Graduação e Pós-graduação nas disciplinas de Direito Penal, Professor Penal, Teoria Geral do Processo, Direito Penal Avançado, Criminologia, Crime Organizado e Combate à corrupção, autor de 13 obras jurídicas vinculadas ao Tráfico ilícito de drogas - Uma atividade sindical complexa e ameaça transnacional, Elementos do Direito Penal, Delação Premiada, Manual de Processo Penal, Crimes Federais, Atividade Policial, Reforma do Direito Penal e o Projeto de Lei nº 236/2012, Lei nº 12.403/2001 na Prática, além de outros. Membro honorário da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Autor de 226 ensaios jurídicos publicados na Revista Virtual Jus Navegandi, Pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal pela FADIVALE - Governador Valadares, Doutorando em Ciências Penais e Sociais pela Universidad Del Museo Social - Buenos Aires. Especialização em Combate à Corrupção, Antiterrorismo e Combate ao Crime Organizado pela Universidade de Salamanca na Espanha. Participou do 1º Estado Social, neoliberalismo e desenvolvimento social e econômico, Universidade DSalamanca, 19/01/2017, Espanha, 2017. Participação no 2º Taller Desenvolvimento social numa sociedade de Risco e as novas Ameaças aos Direitos Fundamentais, 24/01/2017, Universidade DSalamanca, Espanha, 2017. Participação no 3º Taller A solução de conflitos no âmbito do Direito Privado, 26/01/2017, Universidade DSalamanca, Espanha, 2017. Jornada Internacional Comjib-VSAL EL espaço jurídico ibero-americano: Oportunidades e Desafios Compartidos. Participação no Seminário A relação entre União Europeia e América Latina, em 23 de janeiro de 2017.
Defendeu o Brasil junto à comunidade Ibero-americana discorrendo sobre o Tema Desenvolvimento Social numa Sociedade de Risco e as novas ameaças aos direitos fundamentais no mundo.
- Por que decidiu se candidatar?
Por entender que a imensa parcela de bem da sociedade precisa ocupar os espaços políticos hoje dominados por pessoas e grupos que desviam a política do seu conceito mais nobre, de promoção do bem estar da sociedade, para fins deles próprios. A minha ideia e entrar na política para servir a ela e não me servir dela. E, sobreduto, defender medidas de combate de corrupção, que solapa a legitimidade dos órgãos públicos, que tanto mal faz à sociedade, que atenta contra a democracia, contra o sistema de justiça social, e mais que isso, pretende promover uma ampla discussão nacional para a reforma da legislação penal no Brasil, considerando que vem escrevendo sobre reforma do Código Penal no Brasil, tendo, inclusive, participado da Obra COMENTÁRIOS AO PROJETO DO NOVO CÓDIGO PENAL (PLS Nº 236/2012), sob Coordenação do Professor ROGÉRIO GRECO.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Propor, articular e defender a LEI ORGÂNICA NACIONAL DAS POLICIAS CIVIS, na qual venha as regras gerais de uniformização da estrutura, organização e funcionamento, que contenha regras nacionais de escolha e nomeação republicana dos chefes (para torná-las policia de Estado e não de governo), regras de promoção na carreira e ocupação dos cargos orientadas apenas pelo critério da meritocracia, e as garantias básicas funcionais e pessoais dos policiais, incluindo as garantias da paridade e integralidade nas aposentadorias, dentre outras apresentadas pela categoria. Também criar uma estrutura de apoio aos policiais que possam sofrer qualquer constrangimento pessoal por ações legais em razão do exercício do cargo.
Assim:
1. Defender critérios para a escolha de Chefes de Policia, como capacitação, liderança, bom conceito interno e na sociedade, reputação ilibada, dentre outros.
2. Defender que seja estabelecida nova grade curricular nas Academias de Policia, em consonância com as diretrizes do MEC mas prevendo no âmbito nacional disciplinas como historia da Policia Civil, regras de atuação cidadã dos futuros policiais na sociedade e postura de acolhimento às pessoas nas unidades policiais e fora delas.
3. Defender regras de promoção na carreira, de ocupação de cargos de chefia e outras valorizações do policial pelo estrito critério da MERITOCRACIA e perfil de capacidade do policial, evitando que essas ações administrativas sejam orientadas por critérios de conveniência de satisfação pessoal de governantes ou de políticos.
4. Propor, defender e articular providências, no âmbito legislativo, destinadas a preservar a autonomia das Polícias Civis no patrocínio de investigações criminais, próprias da fase pré-processual.
5. Propor, defender e articular providências, no âmbito legislativo, no sentido de consolidar os institutos da integralidade e paridade por ocasião da aposentadoria dos policiais civis.
6. Propor, defender e articular para a criação do CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, com representação consistente das Policiais Civis dos Estados, com a finalidade de controle externo dos órgãos de segurança pública, de orientação e definição de metodologias de ação em todo País, desvinculando-se, assim, de outros órgãos de controle externo.
7. Colocar o mandato parlamentar e sua estrutura em apoio aos policiais civis que forem alvo de ação injusta em razão do exercício da função, com a criação de CENTRO DE APOIO DE DEFESA DOS POLICIAIS CIVIS.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
A expectativa é que as propostas de trabalho e os meus ideais de transformação da política, apoiados em minha biografia pessoal de atuação legal, ética e moral, sejam o cartão de visita necessário para o convencimento do numero de eleitores necessários para a eleição. O cenário atual de votos nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha é muito favorável, considerando os mais de 25 anos atuando proativamente na Segurança Pública, havendo a expectativa de ser o candidato mais votado nas regiões, nascendo assim, a possibilidade real e concreta de êxito nas eleições de 2018. Salientando que o Tempo de Deus é perfeito e a vontade infalível.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
DELEGADO JEFERSON BOTELHO - CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL PELO PSDB - NÚMERO 4544 - Os calibres fortes do combate à corrupção no Brasil.
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ENTREVISTA: Delegado Rafael - Deputado Estadual - Avante - 70700
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Sou delegado da Polícia Civil de Minas Gerais desde 2013, com pós-graduação em Análise Criminal pelo Verbo Jurídico em 2015 e 2016. Possuo graduação em Direito (2008) pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior em Juiz de Fora.
Certamente, minha formação e carreira profissional refletem meu apreço pelos desafios pautados em disciplina e ordem. Tornei-me delegado apenas cinco anos após concluir o curso de Direito e, já no meu primeiro ano de atividade na função, recebi da Assembleia Legislativa (ALMG) a Manifestação de Aplauso (honraria) pela apreensão de material ligado ao tráfico de drogas do estado.
Tenho feito ações junto à Polícia Civil em prol da segurança pública de Minas Gerais e enfatizo algumas. No início de 2017 participei, em Juiz de Fora, da maior apreensão de drogas sintéticas da história da Polícia Civil de Minas Gerais. Um rapaz de 22 anos recebia a droga vinda de Rondônia, pelos Correios, e distribuía na cidade. O valor estimado, na época, ficava entre R$1,2 milhão e R$1,5 milhão. Em outra operação, em fevereiro do mesmo ano, desmantelamos um esquema de tráfico de drogas, em uma casa na área nobre da cidade. Com a venda, a quadrilha lucraria mais de R$ 1,5 milhão.
Entre os inúmeros casos de violência contra mulheres ou crianças, destaco o que prendi um idoso de 65 anos suspeito de estuprar o próprio filho de quatro. Me marcou muito! Em outro, um homem de 45 era suspeito de abusar sexualmente de uma menina de sete anos em Juiz de Fora.
Voltando um pouco para o período em que atuei em Ubá, em 2015, apreendi entorpecentes no valor de R$ 160 mil, escondidos no forro do telhado da casa de uma jovem de 26 anos. No início deste mesmo ano, prendi dois adolescentes de 15 e 16 anos, suspeitos de matarem uma professora de 54 anos, baleada durante uma briga de trânsito. Permanecendo em Ubá, destaco a apreensão de R$ 12 mil em notas falsas. Junto com a Polícia Civil participei da operação “Bruxa tá solta”, na qual apreendi cerca de nove quilos de cocaína e quase quatro quilos de crack. A carga vinha de São Paulo, passava por Juiz de Fora, e chegava em Ubá e região, com o valor estimado de R$ 180 mil.
Durante a operação “Cavalo Doido” prendi cinco homens e apreendi três adolescentes com 103 buchas de maconha, 47 papelotes de cocaína “Super-Homem”, dois revólveres e 13 munições. Em outra ação, a “Operação Copacabana”, detive um jovem de 21 anos que confessou o assassinato por estrangulamento da namorada em Mangueira Rural, Ubá. Também prendi um homem de 37 anos pelo crime de homicídio qualificado por matar uma mulher – em uma propriedade rural – a golpes de foice.
Em 2014 estive à frente da “Operação Marijuana”, que emitiu 28 mandados de prisão. Todos os indiciados tinham ligação com tráfico de drogas, no entanto, para chegar no resultado foi necessário um ano de investigações chefiadas por mim. No mesmo ano, minha outra ação foi a apreensão de mais de R$ 5 mil em notas falsas na operação “Banco Imobiliário II”. O valor era em cédulas de R$ 50 ilegítimas, as quais pertenciam a dois jovens, de 21 e 24 anos, de Juiz de Fora, e repassadas a Ubá. Pouco depois destas prisões aconteceu a operação “Consciência Coletiva” cumprindo 36 mandados de busca e apreensão. Foram encontradas 15 buchas de maconha, 76 pedras de crack, 25 papelotes de cocaína, dois revólveres e quase R$ 7 mil em dinheiro.
Ministro palestras para crianças e adolescentes, em escolas da região da Zona da Mata de Minas Gerais, para incentivar o não uso de drogas e outros entorpecentes, além do objetivo de promover um diálogo entre pais e filhos sobre a temática. Anteriormente, já proferi duas palestras, uma em 2013 no 2º Seminário sobre drogas de Visconde do Rio Branco, e a outra, com o tema “Álcool e drogas”, nos 42 anos dos Alcoólicos Anônimos de Ubá (2015).
- Por que decidiu se candidatar?
Sou candidato hoje porque muitas pessoas que eu admiro, confio e respeito enxergaram em mim um potencial para trabalhar e transformar as coisas. Foram elas que apontaram esse caminho. Estimularam um desejo, que sempre esteve presente, de ser útil ao maior número possível de pessoas.
Estou certo de que represento uma mudança de paradigma. Alguém que se dispõe a começar a atuar no meio político com garra, coragem e foco nas mudanças que os mineiros almejam. Tudo o que tenho em meu passado são árduos anos dedicados ao trabalho digno e penso que isso pode representar um futuro repleto de dias melhores para muitas pessoas.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
A questão da Segurança Pública é primordial para mim, até por se tratar da área na qual estou inserido. Atuei em Ubá e depois em Juiz de Fora, como delegado, e consigo ter uma visão ampla dos principais problemas que nos acometem nessas áreas. Conheço e pratico as ações que podem ser desenvolvidas para reverter a situação que aflige grande parte dos mineiros.
Para a Polícia Civil, em especial, quero trabalhar em prol de ganhos para todos os policiais com atuação em Minas Gerais. Isso é primordial! Vou pleitear a aprovação da inclusão, na Lei Orgânica da PC-MG, da lista tríplice para chefe de polícia; a atualização da tabela de cargos comissionados; a capacitação anual obrigatória do servidor e a integração do SIP aos dados biométricos da Justiça Eleitoral. Além de cobrar, do Poder Executivo, atitudes que valorizem as polícias, zelando por salários justos e mais qualidade no exercício da função.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
É a primeira vez que me candidato, portanto, não tem como mensurar um número. Sei que eles serão reflexo do trabalho que realizei até agora. Minha vida e minha carreira dedicadas ao combate à criminalidade mostram muito do que pretendo fazer por Minas Gerais. O que fiz em nível micro, quero levar agora, para o macro.
Quero utilizar minha experiência na área de Segurança Pública para garantir mais segurança e qualidade de vida para o cidadão; agir para preservação da ordem pública; atuar para promover ações de proteção à sociedade e aos indivíduos; sugerir ações que promovam a qualidade de vida de crianças e adolescentes, tirando-as das ruas e, principalmente, tirando-as de situações de risco, além de defender, na Assembleia Legislativa, os interesses dos municípios da Zona da Mata e Vertentes.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
Sou Delegado Rafael, candidato a Deputado Estadual pelo Avante. Meu número é 70700.
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ENTREVISTA: Delegado Rogério - Deputado Federal - PSL - 1738
- Candidato, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Antes de fazer concurso para delegado de polícia, fui Professor de História (licenciatura plena em filosofia pela UFJF, com habilitação em história e sociologia) na rede Estadual bem como exerci a advocacia (pós-graduado em direito penal e processo penal), tendo como base a Subseção de Juiz de Fora (OAB 48974/ status atual: licenciado).
Concursado em 1991, fui designado para a comarca de São Sebastião do Paraíso, onde exerci desde a direção da cadeia pública, trânsito, comarca e onde posteriormente retornei como o seu primeiro delegado regional, tendo sob minha gestão inaugurado a sede da regional (prédio próprio) a qual infelizmente, posteriormente, pasmem, deixaram ir para o sistema penitenciário (na política de sempre deixar a polícia civil à míngua, onde hoje tem que se pagar aluguel para a sede da regional).
Após fui designado delegado regional de Capelinha, regional de Formiga, regional de Leopoldina, Chefe do Departamento de Curvelo, Chefe do Departamento de Juiz de Fora, Chefe da Polinter, Chefe do Departamento da Capital, Diretor do Detran, Chefe Adjunto da Polícia Civil e Chefe do DHPP, de onde cumprindo legislação eleitoral, descompatibilizei para disputar as eleições para deputado federal.
- Por que decidiu se candidatar?
Para defender com fervor as atribuições da polícia civil no Congresso e trabalhar com afinco para a melhoria das condições sociais do povo mineiro.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Promulgação da lei geral da polícia civil;
Estipular prazo de 60 dias para conclusão do inquérito da ação civil público, inserindo o delegado de polícia entre as autoridades com competência para instaurá-los;
Equiparar o salário da polícia civil ao do Distrito Federal;
Valorização salarial do quadro administrativo da Polícia Civil;
Flexibilização do estatuto do desarmamento;
Política de restrição a concessão de indultos (saída temporária) a apenados;
Aumento da pena máxima para 40 anos;
Estipular que bom comportamento é obrigação no cumprimento da pena;
Restrição a mudança do regime de aplicação da pena;
Diminuição da menoridade penal;
Políticas públicas de valorização da educação e seus profissionais;
Políticas públicas de saneamento e acesso da população a sistema de saúde eficaz.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
Obter os votos suficientes pela legenda do PSL/17, para ser eleito, via propaganda junto ao eleitorado e a todos policiais, de nosso nome e história no exercício de meu mister, onde sempre defendi a sociedade e os policiais, exemplo disso, foi minha postura e ações, enquanto chefe em exercício da polícia civil, no episódio da prisão dos colegas de Uberlândia, aonde não aceitei, que fossem custodiados em "seguro" em presídio, determinando que fossem sob nossa custódia, encaminhados a casa do policial civil.
- Qual é o seu nome como candidato, cargo, partido e o seu número?
DELEGADO ROGÉRIO - CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL - PSL - 1738
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ENTREVISTA: Delegada Sheila - Deputada Estadual - PSL - 17.456
- Candidata, qual é a sua história dentro e fora da Polícia Civil?
Nasci no interior de São Paulo e me formei em Direito. Lá ajudava meu pai, fazia faculdade, estudava para concurso e também foi lá que passei no primeiro, para agente comunitária de saúde. Depois fui aprovada em outro para a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro e depois para a de Minas. Fui foi lotada em Ubá e, após, transferida para Juiz de Fora, cidade que escolhi para criar raízes. Aqui tive meus filhos, fui delegada de Plantão, coordenei algumas Delegacias Distritais, titular do Núcleo de Ações Operacionais (NAOP), delegada de Mulheres e delegada de Trânsito, além de ser a primeira mulher a ocupar o cargo de delegada regional de Polícia Civil de Juiz de Fora. Em 2018 completei 12 anos como delegada e 18 como policial civil.
- Por que decidiu se candidatar?
Há dois anos decidi colocar meu nome para avaliação do eleitor juiz-forano. O resultado foi o melhor possível, fui eleita a vereadora mais bem votada de toda a história do Legislativo local. Cerca de 10 mil pessoas acreditaram em nossas propostas e projetos e, me conduziram ao cargo de vereadora. Desde que assumi meu mandato, venho sentindo a necessidade de fazer mais, sobretudo no campo da segurança pública. Como vereadora encontro muitas barreiras legais que impedem uma maior atuação nesse campo. O objetivo de estar no próximo pleito eleitoral passa diretamente pela necessidade de atuar com mais vigor e legitimidade para garantir de forma eficiente um dos maiores anseios da população, ou seja, segurança pública de qualidade de forma a garantir a integridade e o direito de ir e vir de todos os mineiros.
- Objetivamente, quais são as suas propostas para a Polícia Civil?
Um de nossos objetivos retomar o prestígio e o espaço que aos poucos foram sendo retirados da instituição. Precisamos lutar contra esse processo de sucateamento, retaliação e usurpação de funções da Polícia Civil. A reestruturação de todas as carreiras e níveis precisa ser urgentemente rediscutida, o governo precisa reconhecer e remunerar melhor nossos agentes de todas as classes e carreiras. A reestruturação das unidades localizadas no interior do estado também é uma de nossas preocupações, pois os criminosos estão cada vez mais estruturados, organizados e difundindo suas atuações por todas as partes do estado. Essa escalada só será interrompida com policiais treinados e unidades equipadas e estruturadas para servir e proteger o cidadão mineiro.
- Qual é a sua expectativa de votos e como espera poder obtê-los?
Não trabalho com expectativas relacionadas ao número de votos. Trabalho preocupada em convencer e não decepcionar o meu eleitor independente do resultado final da eleição. Tenho feito meu trabalho baseado no jogo limpo e desprendida da velha política que levou nosso país a este cenário de grave crise e descrença em praticamente todas as instituições estatais.
- Qual é o seu nome como candidata, cargo, partido e o seu número?
Me apresento como Delegada Sheila, sou candidata a Deputada Estadual pelo Partido Social Liberal – PSL e meu número é 17.456.